Empresas recorreram menos a despedimentos coletivos em 2016
Num ano em que a taxa de desemprego diminuiu e a taxa de emprego subiu, isso refletiu-se nas empresas que fizeram despedimentos coletivos: foram menos, assim como os trabalhadores dispensados.
Menos despedimentos coletivos e menos trabalhadores dispensados: foi este o retrato de 2016, um ano positivo para a taxa de desemprego e de emprego. Os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, revelados esta segunda-feira pelo Dinheiro Vivo, mostram que houve 421 empresas a utilizarem o despedimento coletivo, dispensando 4712 trabalhadores.
Em comparação com 2015, os números representam uma queda de 22% e 10%. 2016 foi o ano em que menos se utilizou o despedimento coletivo desde 2008.
Foram menos 524 os trabalhadores dispensados por despedimento coletivo em 2016 face a 2015. Ou seja, os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho mostram uma queda dos 5236 para os 4712 trabalhadores dispensados.
O despedimento coletivo em 2016 continuou a ser maioritariamente usado por micro e pequenas empresas. Os 421 processos verificados no âmbito deste mecanismo representam o valor mais baixo desde 2008.
Relativamente a janeiro deste ano, já foram dispensados 295 trabalhadores no âmbito de 34 processos, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
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