Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 10 Março 2017

A Coreia do Sul impugna a presidente, o Governo espanhol teme o Brexit, a Grécia continua sem acordo. Estas são algumas das notícias que marcam a atualidade internacional.

A impugnação da Presidente sul-coreana leva a violência nas ruas de Seul, o líder da agência de proteção ambiental dos EUA recusa-se a admitir que o dióxido de carbono provoca o aquecimento global e, em França, Marine Le Pen esquiva-se a testemunhar em tribunal no caso de empregos fictícios em que estará envolvida. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial.

Financial Times

Violência em Seul após impugnação da Presidente

Já pelo menos duas pessoas morreram em Seul nos protestos violentos que se seguiram à impugnação da Presidente sul-coreana. Park Geun-hye está acusada de participar num amplo esquema de corrupção que abrangia grandes empresas incluindo a Samsung. Numa decisão unânime, juízes sul-coreanos decidiram aceitar o voto de impugnação do Parlamento. Após a decisão ser conhecida, manifestantes a favor e contra a Presidente encheram as ruas de Seul, atiraram projéteis e treparam autocarros policiais, levando a confrontos violentos. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Kathimerini

Credores deixam Atenas sem avançar em acordo para a Grécia

Os emissários da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu deverão sair de Atenas esta sexta-feira sem encontrar acordo com as autoridades gregas em temas como a reforma das pensões e do sistema fiscal. O Governo grego indica, porém, que deverá ser possível chegar a um acordo com alguma margem antes de maio, altura em que será preciso concluir a revisão desta fase do bailout. Leia a notícia completa no Kathimerini. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

El País

Governo alerta para o efeito negativo do Brexit em Espanha

Um memorando interno do Governo espanhol avisa do forte impacto que o Brexit vai ter em Espanha, escreve hoje o El País que teve acesso a esse documento. A economia vai “sofrer as consequências negativas” da saída de um parceiro comercial, podendo custar ao PIB entre duas e quatro décimas de crescimento. Os efeitos vão fazer-se sentir profundamente em setores como o turismo, o da alimentação e automobilístico. Leia a notícia completa no El País. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

Le Parisien

Le Pen escreve a juízes para justificar recusa em testemunhar

Não é apenas François Fillon: a candidata da extrema-direita Marine Le Pen está também ela envolvida num escândalo pela alegada criação de empregos fictícios de assistentes parlamentares para remunerar com dinheiros públicos pessoas que não faziam qualquer tarefa enquadrada nos trabalhos da Assembleia. No entanto, a líder da Frente Nacional esquiva-se a testemunhar em tribunal, e escreveu uma carta aos juízes revelada hoje pelo Le Parisien em que disse que não estavam “reunidas as condições de legalidade, serenidade e confiança para uma eventual audição”. Leia a notícia completa no Le Parisien. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

The Guardian

Líder da agência ambiental dos EUA diz que CO2 não causa aquecimento global

Já se sabia que Scott Pruitt, o escolhido de Donald Trump para liderar a agência de proteção ambiental dos EUA, não acreditava no facto científico de que o clima mundial está a mudar pela ação humana, mas é a primeira vez que o reitera desde que assumiu o cargo. Questionado sobre o papel do dióxido de carbono, um gás de efeito de estufa que é produzido em grandes quantidades pela atividade económica humana, no aquecimento global, afirmou: “Não concordo que seja um fator principal no aquecimento global”. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

México quer prazo mais rápido para mudar NAFTA

Foi Donald Trump quem pediu para rever o acordo de comércio livre da América do Norte, o NAFTA, mas agora o México está empenhado em acelerar esta reforma. O principal diplomata mexicano afirmou que o país espera que o acordo já esteja revisto em dezembro deste ano, um plano mais ambicioso do que o de Trump. “O México só vai aceitar mudanças a um acordo internacional, incluindo o NAFTA, se forem boas para o México e para os mexicanos”, disse Luis Videgaray. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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