Paulo Macedo: Prejuízos devem manter-se na CGD até 2018

  • Rita Atalaia
  • 10 Março 2017

A Caixa só deve regressar aos lucros em 2018. Paulo Macedo explica que "resultados extraordinários negativos" vão manter o banco estatal no vermelho.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) só vai regressar aos lucros em 2018. Paulo Macedo explica que resultados extraordinários negativos vão manter a instituição financeira no vermelho. No ano passado, o banco do estado registou prejuízos recorde de 1,85 mil milhões de euros devido a uma fatura elevada de imparidades: três mil milhões.

A Caixa nunca esteve tão negativa. E os prejuízos devem manter-se até 2018. É esta a previsão do presidente da CGD, revelada na apresentação dos resultados financeiros para 2016. “Relativamente aos resultados da Caixa em 2017, o plano que foi entregue junto da DGComp prevê um resultado operacional positivo e um resultado líquido negativo”, refere Paulo Macedo que veio substituir António Domingues na liderança da CGD.

"Há resultados extraordinários negativos e isso fará com que — mesmo com resultados recorrentes positivos — haja no início resultados líquidos negativos até 2018”

Paulo Macedo

“Há resultados extraordinários negativos e isso fará com que — mesmo com resultados recorrentes positivos — haja no início resultados líquidos negativos até 2018“, explica. Isto depois de a Caixa ter apresentado os piores resultados de sempre. O banco liderado por Paulo Macedo apresentou prejuízos de 1,85 mil milhões de euros, um valor explicado pelo elevado montante de imparidades reconhecidas no final do ano passado.

Imparidades, muitas delas relacionadas com créditos. No âmbito do programa de recapitalização, o banco reconheceu perdas de 3.017 milhões de euros. O BCP, a título de exemplo, entre imparidades e provisões registou nas contas um valor de 1,6 mil milhões de euros, parte destas por causa da CGD.

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