Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 16 Fevereiro 2017

A Snap Inc. prepara uma entrada em bolsa que pode ser recordista, Bruxelas quer abolir certas comissões bancárias, os problemas continuam na Casa Branca, e outras três notícias desta quinta-feira.

Após a demissão do conselheiro para a segurança nacional Michael Flynn, a Casa Branca de Trump perde mais um: ainda antes de ser confirmado, o nomeado para a pasta do Trabalho retirou-se da corrida. Em Espanha, o PSOE quer evitar futuros impasses como o vivido no ano passado com uma mudança na Constituição, e em França Emmanuel Macron prepara a sua proposta orçamental caso vá parar ao Eliseu, como as sondagens começam a indicar. Leia as seis notícias que fazem cabeçalhos pelo mundo esta quinta-feira.

Bloomberg

Mãe do Snapchat espera valorização de 22,2 mil milhões na IPO

Pode ser a terceira Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla inglesa) mais cara de sempre: a entrada em bolsa da Snap Inc., a empresa a que pertence o Snapchat, avaliou-se entre os 19,5 mil milhões de dólares e os 22,2 mil milhões. Pode ser a maior IPO tecnológica desde o recorde marcado pela entrada em bolsa da Alibaba, em 2014. Mas há perguntas ainda para a Snap, que pode ter aumentado os lucros mais viu abrandar o crescimento de número de utilizadores ativos. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Les Échos

Macron quer poupar 60 mil milhões no primeiro mandato

O candidato centrista e independente Emmanuel Macron, que mais tem beneficiado com a queda nas sondagens do candidato da direita François Fillon, finaliza o enquadramento orçamental que vai apresentar oficialmente na próxima quarta-feira. Durante o primeiro mandato de cinco anos, se for eleito, o centrista prevê poupar 60 mil milhões de euros, principalmente através de cortes na massa salarial do Estado e nas dotações às regiões. Leia a notícia completa no Les Échos. (Conteúdo em francês / Acesso pago)

The Washington Post

Problemas de Trump continuam: Nomeado para a pasta do Trabalho demite-se

Andrew Puzder, o nomeado de Donald Trump para o Departamento do Trabalho, retirou-se da consideração para o lugar após ter enfrentado grande oposição no Senado, que teria de confirmar a sua nomeação antes de poder ser empossado. Puzder, um antigo CEO do setor da fast food, tem sido criticado pelo seu passado pessoal enquanto empregador de uma imigrante sem documentos para limpar a sua casa, assim como pela sua vasta riqueza, que tem sido alvo de uma investigação de ética. Leia a notícia completa no Washington Post. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

El Economista

Bruxelas quer abolir comissões para abrir e manter contas bancárias

O Parlamento Europeu opõe-se às comissões bancárias para abertura e manutenção de contas, assim como por outros serviços como a receção de transferências. É a primeira vez que os eurodeputados se posicionam acerca deste assunto, no seu documento anual acerca da política da competência da União Europeia. As comissões “abusivas e injustificadas”, dizem os eurodeputados, devem ser erradicadas, através de uma regulação europeia. Leia a notícia completa no El Economista. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

BBC

República Democrática do Congo “não tem dinheiro” para eleições este ano

As eleições presidenciais estavam planeadas até ao final de 2017, já que o mandato do presidente Joseph Kabila terminou em novembro de 2016, mas o ministro do Orçamento da República Democrática do Congo anunciou que o país não pode suportar o custo de realizar uma eleição, que custaria 1,5 mil milhões de dólares. Kabila, que subiu ao poder em 2001, tem sido acusado pelos seus opositores de estar a adiar o ato eleitoral para poder segurar o poder mais tempo. No ano passado, mais de 50 pessoas morreram em protestos contra o adiamento das eleições. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

El País

PSOE propõe nova fórmula eleitoral para evitar bloqueios em Espanha

O PSOE tem uma proposta de alteração à Constituição espanhola para evitar que se repita a situação vivida no país em 2016, quando a escolha de um presidente do Governo foi bloqueada repetidamente, obrigando a realizar eleições. Após quase um ano em crise política, Espanha precisa de uma alternativa, argumenta o partido de centro-esquerda que está na oposição, e a solução proposta é de que, se as duas primeiras votações para escolha do presidente do Governo falharem, deixe de se poder votar “não”, passando as opções a ser “sim” ou a abstenção. Leia a notícia completa no El País. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

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