Recordes? Não. A banca não resistiu

Depois da maior série de recordes consecutivos em um quarto de século, as bolsas norte-americanas acabaram por corrigir. Recuaram, mas pouco, com a banca a pressionar.

De recorde em recorde até… à queda. As bolsas norte-americanas corrigiram. Depois da maior série de recordes consecutivos em um quarto de século, os índices recuaram, com os investidores a tomarem mais-valias. Nem a expectativa de um forte crescimento dos lucros deu ânimo aos títulos do setor financeiro que tem brilhado com a liderança de Donald Trump.

O S&P 500 e o Nasdaq encerraram em queda, ainda que as descidas tenham sido ligeiras: 0,08% e 0,16%, respetivamente. Colocaram um ponto final à série de recordes consecutivos, algo que o Dow Jones não fez. O índice industrial acabou por conseguir escapar ao “vermelho”, mas com um ganho de apenas 0,03%.

Os ganhos recentes levaram muitos investidores a procurarem encaixar mais-valias, isto ao mesmo tempo que alguns resultados empresariais ficaram aquém do esperado, acalmando a euforia nos mercados acionistas norte-americanos. Uma euforia que tem puxado, especialmente, pelos títulos dos bancos.

O plano fiscal que Donald Trump apelidou de “fenomenal” poderá representar a sorte grande para os grandes bancos de Wall Street. Contas da Bloomberg apontam para um aumento de 14% dos resultados das principais instituições financeiras norte-americanas em função das poupanças que a baixa de impostos prometida por Trump poderá trazer.

Apesar desta estimativa, os títulos do setor financeiro acabaram por corrigir dos máximos recentes. O setor desvalorizou cerca de 0,6%, numa sessão que fica marcada também pela correção das ações do setor energético perante a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais à custa do aumento das reservas nos EUA.

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