Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 24 Janeiro 2017

Merkel na mira das notícias falsas, o Tratado Transpacífico alvo de possível restruturação, as conversações de paz na Síria que começam mal, e outras três notícias que marcam a atualidade mundial.

Na Índia começam a sentir-se as repercussões económicas profundas da decisão de acabar com as maiores notas num país com uma digitalização incipiente. Nos Estados Unidos, as preocupações continuam centradas em Donald Trump, por não ter apresentado ainda a documentação que garante que se afastou dos seus negócios. E na Alemanha, Angela Merkel pode ver as suas hipóteses de ser eleita prejudicadas por estar a ser alvo de uma campanha de notícias falsas. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta terça-feira.

Deutsche Welle

Merkel visada por “notícias falsas” em vésperas de eleições

A chanceler Angela Merkel tem sido o principal alvo de artigos com informação falsa que funcionam como propaganda, com a maior parte deles a focarem-se na sua política em relação aos refugiados. Segundo uma fonte próxima de um grupo de trabalho da União Europeia, a campanha e desinformação é semelhante à feita por entidades russas, disse a fonte. Mais de 2500 artigos de desinformação em 18 línguas foram revistos pela agência europeia dedicada à propaganda. Leia a notícia completa na Deutsche Welle. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Wall Street Journal

Conversações de paz na Síria começam mal

Em Astana, no Cazaquistão, o regime sírio e as forças rebeldes da oposição terminaram esta segunda-feira, o primeiro dia de conversações de paz, sem encontrarem uma forma de monitorizar a manutenção do cessar-fogo acordado há semanas. A retórica foi ríspida e ambos os lados afirmaram que o cessar-fogo estava a ser violado, o que põem em risco as bases para um acordo de paz. Leia a notícia completa no Wall Street Journal. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Le Figaro

Desemprego cai muito em França pela primeira vez desde 2007

Os peritos concordam que o final de dezembro de 2016 deverá registar uma quarta queda em cadeia do desemprego em França. Nos primeiros 11 meses do ano, com os últimos três a cair, a França viu reduzirem-se os desempregados em mais de 137 mil, em todas as regiões do país. Desde 2007 que não se registava uma tendência assim, e o primeiro-ministro Bernard Cazeneuve acrescenta: “Desde 2001 que não se via uma queda tão forte em apenas três meses”. Leia a notícia completa no Le Figaro. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Trump não entregou documentação sobre alienação de negócios

Todos os Presidentes dos EUA desde 1978 entregaram no escritório de Ética do Governo um plano detalhado para a forma como se tinham afastado dos seus negócios e investimentos, mas Donald Trump não o fez, disse esta segunda-feira Walter Schaub, diretor desse departamento. Donald Trump tinha anunciado que transferiria a gestão da empresa para os seus filhos mais velhos. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Straits Times

Países do Tratado Transpacífico querem avançar sem os EUA

Após Donald Trump, por decreto, decidir que os Estados Unidos não iriam participar no Tratado Transpacífico, um acordo de comércio livre entre os países da orla pacífica, outros países da região já se chegaram à frente para tentar continuar o processo. A Austrália e a Nova Zelândia tentam assumir a posição de liderança nesta questão, propondo que a China e outras nações asiáticas que não estavam ainda envolvidas possam juntar-se ao projeto. Leia a notícia completa no Straits Times. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The New York Times

Falta de notas na Índia começa a ter efeitos profundos

Três meses depois da decisão do primeiro-ministro Narendra Modi de banir as maiores notas da Índia, torna-se claro que o objetivo de acabar com o “dinheiro negro” que estava associado à corrupção prejudicou mais os pobres. A procura dos vegetais diminuiu porque as pessoas não têm dinheiro para os comprar, as indústrias dos serviços estão a manifestar grandes perdas nos números e emprego, e também o FMI cortou as previsões de crescimento da Índia para o próximo ano num ponto percentual, para 6,6%. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

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