BCP arrasta bolsa nacional para o vermelho
Ações do banco liderado por Nuno Amado recuam mais de 2%, levando o PSI-20 a deslizar 0,12%. Na Europa, o sentimento também é negativo.
A praça lisboeta arrancou a sessão em queda, em sintonia com as pares europeias, num dia em que o mercado aguarda os resultados da primeira emissão de dívida do Tesouro português em 2017, e em que os juros soberanos nacionais registam um agravamento.
O IGCP deverá angariar 3.000 milhões de euros, segundo avançou o Jornal de Negócios, que indica que a taxa de juro a pagar por Portugal deverá situar-se em torno de 4,25%.
A queda de mais de 2% do BCP arrasta o índice PSI-20 para terreno negativo, com o apoio do deslize dos títulos das energéticas. O PSI-20 abriu a recuar 0,12%, para os 4.612,5 pontos, com o BCP a dar continuidade às quedas de mais de 11% da última sessão, depois de ter sido conhecido o aumento de capital do banco liderado por Nuno Amado. Os títulos do BCP perdem 2,5%, para os 90 cêntimos.
A contribuir para a quebra do índice bolsista nacional estão também as ações do setor energético, com referência particular para as cotadas do universo EDP. As ações da EDP recuam 0,33%, para os 2,73 euros, enquanto das da EDP Renováveis caem 0,38%, para os 5,79 euros. A desvalorização das ações da elétrica liderada por António Mexia acontece apesar de fontes próximas terem avançado à Bloomberg que a EDP está a explorar a venda do negócio de distribuição de gás natural em Espanha e que já contratou bancos para avaliar a venda da Naturgas, numa operação que deverá render cerca de dois mil milhões de euros. Já as ações da Galp recuam 0,14%, para os 14,05 euros, em contraciclo com o rumo das cotações do petróleo.
Nota negativa também para os títulos da Jerónimo Martins que perdem 0,25%, para os 15,91 euros.
Destaque positivo para a evolução dos títulos da Mota-Engil que comandam os ganhos lisboetas, com uma valorização de 2,04%, para os 1,65 euros. Nota também para as ações da Nos que progridem 0,55%, para os 5,45 euros.
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