Depois de tanta subida, combustíveis descem

Os preços dos combustíveis vão descer na próxima semana. Será uma redução ligeira nos valores de venda nos postos nacionais, mas é a primeira em mais de um mês e meio.

Foram semanas de subidas atrás de subidas que culminaram com a revisão do Imposto Sobre produtos Petrolíferos (ISP) no arranque deste ano. Os preços dos combustíveis dispararam, mas vão descer na próxima semana. A redução não é grande, sendo mais expressiva no gasóleo, o combustível mais castigado pela revisão da fiscalidade por parte do Governo.

A semana até foi de subida das cotações do petróleo, com o barril a tocar máximos de mais de um ano e meio perante o corte da produção da OPEP. Contudo, tanto a gasolina como o gasóleo perderam valor nos mercados internacionais. Registaram-se quedas de quase 1% e 2%, respetivamente, no valor médio semanal. Em euros, com a moeda única a recuperar, as quedas foram ainda mais fortes.

O resultado destas variações será uma descida dos preços de venda dos combustíveis nos postos de abastecimento nacionais no arranque da semana. Há margem, de acordo com os cálculos do ECO, para uma descida de um cêntimo por litro no gasóleo, já no caso da gasolina deverá registar-se uma redução em torno de meio cêntimo por litro.

Perante esta evolução, que deverá começar a ser aplicada pelas gasolineiras nos primeiros dias da próxima semana, o preços médio do gasóleo simples deverá recuar de 1,255 para 1,245 euros por litro. De acordo com os dados da Direção Geral de Energia e Geologia, o preço médio da gasolina simples de 95 octanas está em 1,463 euros. Pode descer para 1,458 euros.

Esta variação nos preços não permitirá apagar as várias subidas registadas nas últimas semanas. Os preços dos combustíveis agravaram-se nas últimas cinco semanas até ao final do ano, sendo que a última subida já se fez sentir no arranque desta semana. Isto antes de terem sido revistos os valores do ISP.

O Governo alterou o ISP, reduzindo em dois cêntimos na gasolina e aumentando o do gasóleo noutros dois cêntimos. Esta revisão já estava prevista no Orçamento do Estado, embora à data não houvesse valores. E já no OE tinha sido sinalizada a “descida na tributação sobre a gasolina com contrapartida numa subida de igual montante da tributação do gasóleo”.

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