Em atualização Perceção da economia atinge máximo de 16 anos

As perspetivas da evolução do desemprego, da situação económica do países e da situação financeira do agregado familiar são os fatores que contribuem de forma positiva.

As opiniões dos portugueses em relação à situação económica do país não estavam tão altas desde o início do século. Só em março de 2000 é que a perceção da economia portuguesa estava tão positiva. O valor registado em novembro deveu-se a um aumento, “mais expressivamente no último mês”, explica o INE.

Há mais confiança, essencialmente por causa da evolução do emprego em Portugal. É essa a conclusão do resultado do inquérito do INE divulgado esta terça-feira: o indicador de confiança dos consumidores recuperou em novembro, depois de uma evolução negativa nos meses anteriores.

O indicador está também em máximos, mas em relação a outubro de 2000. As perspetivas da evolução do desemprego, da situação económica do países e da situação financeira do agregado familiar são os fatores que contribuem de forma positiva.

“A recuperação do indicador de confiança dos consumidores em novembro deveu-se ao contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego, das expectativas relativas à situação económica do país e, menos intensamente, das apreciações da evolução da situação financeira do agregado familiar“, escreve o INE no relatório dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores divulgado esta terça-feira.

 

A recuperação do indicador dos consumidores não foi acompanhado pelo indicador dos empresários. Após uma evolução positiva nos últimos meses, o indicador de clima económico diminuiu em novembro, principalmente no setor da construção e obras públicas, mas também no comércio e serviços. Em contraciclo, o clima económico na indústria transformadora animou.

O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou em outubro e novembro, após ter estabilizado no mês anterior, verificando-se um contributo positivo de todas as componentes, perspetivas de produção, apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados e opiniões sobre a procura global, mais significativo no primeiro caso”, explica o Instituto Nacional de Estatística.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa (mariana.barbosa@eco.pt)

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