Vem aí a nova geração das empresas mais disruptivas do mundo. E a portuguesa Biocol Labs está na lista

Este laboratório português que se dedica a produzir suplementos alimentares naturais foi considerado uma das empresas mais disruptivas do mundo.

Há um grupo de especialistas que se dedica a identificar a próxima geração das Google, Uber e Airbnb deste mundo. Chama-se The Future Laboratory, é uma consultora multinacional e, no dia 12 de outubro, promoveu o Global Futures Forum, que decorreu em Londres e que convidou 20 empresas a apresentarem os seus negócios. O critério de seleção era simples: só eram consideradas as empresas que estejam a alterar radicalmente o panorama de consumo e negócio. No fundo, aquelas que podem ser consideradas as mais disruptivas do mundo, em áreas que vão do retalho à beleza, passando pela tecnologia e energia.

Uma das presenças era portuguesa. Referimo-nos à Biocol Labs, laboratório português que foi distinguido pelo “papel transformador na reputação da indústria farmacêutica, beleza e bem-estar, resultado da criação de produtos naturais, éticos e artesanais de design provocante e transparente, além da valorização da ciência e da criatividade em doses iguais”.

Somos um laboratório de produção artesanal que acredita na junção da natureza, ciência e arte. Se estes são os valores que vão definir o futuro da indústria, não podíamos estar mais entusiasmados.

Christian Balivet

Biocol Labs

“É extraordinário a Biocol Labs ter sido considerada a próxima geração de empresas como a Google, a Uber e a Airbnb. Especialmente, tendo em conta que somos um laboratório com 40 anos, familiar, independente, de produção artesanal, que acredita na junção da natureza, ciência e arte. Se estes são os valores que vão definir o futuro da indústria, não podíamos estar mais entusiasmados com o futuro”, comenta Christian Balivet, um dos sócios da Biocol Labs, citado em comunicado.

Christian Balivet foi um dos oradores da noite de 12 de outubro, ao lado de nomes como o de Melissa Dick, diretora editorial da Style.com (da Vogue), David Rowan, editor da Wired UK, e Claus Sendliner, CEO da cadeia Design Hotels.

Durante o evento do Global Futures Forum, a Biocol Labs foi ainda convidada a expor os seus produtos, acabando por fazer uma instalação artística, através da qual mostrou a sua visão de uma sociedade em que os comprimidos crescem em jardins e onde os químicos são absurdos e redundantes.

Só agora é que a Biocol Labs está a ser considerada uma das mais disruptivas do mundo, mas está longe de ser uma startup. Nasceu em 1977, pelas mãos do avô de Christian Balivet, que queria ter um laboratório independente. Já neste milénio, Christian mudou-se da agência de publicidade onde trabalhava para o laboratório do avô e, depois de um ano de trabalho, nasceu a algo, uma marca de suplementos alimentares naturais que “parte da convicção de que o mercado de suplementos está saturado de produtos pouco claros, de múltiplas finalidades e de qualidade inconsistente”.

A algo está neste momento a ser lançada no Reino Unido, onde assume o nome something.

Veja aqui a lista completa das startups mais disruptivas do mundo.

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