Estas startups são amigas da sua carteira e do seu relógio

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

Minuto a minuto, enche a galinha a carteira. De um distribuidor por drone a uma plataforma de contratação de serviços, o universo das startups está cheio de soluções que poupam tempo e dinheiro.

Tempo. Há lá recurso mais valioso que este? Contamos minutos como quem conta cêntimos e, ao economizar nos primeiros, muitas vezes amealhamos nos segundos. Porque afinal e, como bem se sabe, tempo é dinheiro. Neste Dia Mundial da Poupança, apresentamos-lhe cinco startups que não só não lhe magoam a carteira como não lhe arrastam os ponteiros do relógio.

  1. Fixando

    Facilitar a vida de quem contrata serviços. Esta é a missão da Fixando, uma plataforma que liga em poucos cliques profissionais das mais diversas áreas — da fotografia à canalização — a quem necessita do seu trabalho. Em conversa com o ECO, David Cordeiro, representante da empresa, explicou que o cliente recebe em 48 horas até cinco propostas, das quais deverá escolher a que mais lhe agrada (nomeadamente, de acordo com os orçamentos sugeridos). Com cerca de um ano de existência, a Fixando nasceu da perceção de que a procura por este tipo de profissionais ainda é morosa. “Esta é uma solução rápida e gratuita”, considera Cordeiro. O uso da plataforma não tem custos para clientes, mas os empresários pagam de cada vez que apresentam uma proposta.

  2. AppyFans

    Imagine que está perto da sua padaria preferida e que o seu telemóvel o avisa de que o dito estabelecimento está a fazer, coincidentemente, uma promoção imperdível. Parece um cenário idílico, mas pode ser realidade se tiver instalada no seu smartphone a AppyFans. A aplicação que nasceu há ano e meio funciona com duas mecânicas: descontos diretos e programas de lealdade. Atualmente, a trabalhar em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (no âmbito do programa Lojas com História), esta startup quer “levar mais gente às lojas e ao comércio das cidades”, poupando tempo e dinheiro ao informar o cliente sobre os melhores momentos para lá ir, sublinhou Filipe Romão, líder executivo da empresa, em entrevista ao ECO. O utilizador da AppyFans personaliza um perfil (por tema, marca ou loja), garantindo a “taxa de eficácia muito elevada” da aplicação.

  3. Levoo

    Nasceu em setembro de 2016 de uma conversa durante a qual Anna Arany percebeu o subdesenvolvimento do nicho do takeaway. A Levoo é uma aplicação móvel que lhe permite cortar nas filas dos restaurantes, levando para casa os seus pratos preferidos sem ter de desperdiçar tempo à espera de uma mesa e sem custos adicionais. “Em vez de ficar na fila, o cliente pode escolher o seu pedido, pagar e levantá-lo no restaurante”, explicou a fundadora da startup ao ECO. Em pouco mais de um ano, já são 15 os restaurantes disponíveis na Levoo — do MadPizza ao Noori Sushi — todos em Lisboa.

  4. Connect Robotics

    A quarta dica é (por agora) só para empresas que entre etapas de produção tenham uma rede de entregas. A Connect Robotics promete aniquilar o tempo e o custo de qualquer distribuição, ao recorrer a drones para o efeito. “A entrega é feita em sete minutos, três vezes mais rápido do que se for usado um método tradicional, como uma carrinha”, disse ao ECO Raphael Stanzani, cofundador e diretor geral desta startup. Do lado dos gastos, o uso de drones corta a despesa em metade ou até mais, se se estiver a falar de uma operação noturna. Atualmente, a Connect Robotics já tem um contrato fechado na área da farmacêutica e está em negociações com clientes na área das análises clínicas. Em dezembro de 2016, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Penela, a startup realizou a primeira entrega de comida a um idoso, Joaquim dos Reis, a viver na aldeia de Podentinhos. As distribuições a consumidores finais, como a que foi feita a Joaquim, ainda não estão, contudo, nos planos imediatos da equipa.

  5. Rnters

    Tem bens que não precisa ou precisa de algo mas não de forma permanente? Aluge. A sugestão é da Rnters, uma plataforma que facilita o aluguer de qualquer tipo de produto por curtos períodos de tempo. “A startup nasceu quando eu senti a necessidade de alugar uma prancha de surf em Bali e não encontrei numa opção para tal”, confessou ao ECO o fundador Guilherme Guerra. Com um ano de existência, a Rnters quer ser essa “alternativa à compra”, poupando-lhe dinheiro (em média o aluguer fica a um décimo do montante que seria despendido no caso da compra) e tempo (todo o processo — da pesquisa ao pagamento — é feito de forma cómoda, rápida e segura na plataforma). Neste momento, a empresa dispõe de 700 produtos únicos para alugar. A Rnters funciona, por agora, sobretudo em Lisboa.

    O ECO está, ao longo desta semana, a realizar um conjunto de trabalhos sobre a poupança, no âmbito do Dia Mundial da Poupança. Pode acompanhar estes artigos aqui.

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